Embora pouco se conheça acerca da sua história, uma vez que não se encontra expressamente mencionado por Gaspar Frutuoso e nem por Francisco Ferreira Drummond. Este último refere que, em 1581, no contexto da crise de sucessão de 1580 o
então corregedor dos Açores, Ciprião de Figueiredo e Vasconcelos, mandou edificar mais doze fortes “além do de Santa Catarina“, na baía da Praia (“Anais da Ilha Terceira”). Estudos mais recentes, a partir da análise dos materiais empregados na sua construção, indicam entretanto, que a sua construção não deve remontar ao século XVI.
Também não se encontra relacionado entre os fortes inspecionados pelo Sargento-mor Engenheiro João António Júdice em 1767, nem do Ajudante de Ordens Manoel Correa Branco em 1776.
O seu nome consta na relação dos fortes recuperados pelo Capitão-general dos Açores, Francisco António de Araújo e Azevedo, quando este determinou reparar as fortificações desta linha defensiva, entre os anos de 1818 e 1820. Terá sido erguido com projeto e sob a direção do engenheiro militar, José Rodrigo de Almeida, ao tempo coronel de Milícias da Vila da Praia.
No contexto da Guerra Civil Portuguesa, quando da batalha da Praia (11 de agosto de 1829), consta ter sido o que mais danos causou à capitânia absolutista, a nau “D. João VI”.
A "Relação" do marechal de campo Barão de Bastos em 1862 localiza-o na vila da Praia da Vitória e informa:
Quando do Tombo de 1881 encontrava-se abandonado há mais de cinquenta anos e bastante deteriorado, para o que contribuíram os grandes canaviais que o circundavam por três das suas faces.
No ano de 1885, ainda segundo documentos de retificação ao tombo anterior, tinha ocorrido a derrocada de parte dos merlões e das canhoneiras.
Hoje em dia encontram-se vestígios desta estrutura, junto à zona industrial do Cabo da Praia, sinalizados com uma bandeira em haste.
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